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Localizada na BR-222, entre os municípios de Santa Inês e Santa Luzia, logo após o povoado Ladeira do Gato, uma ponte que serve como via crucial para moradores e viajantes tem chamado a atenção devido a problemas estruturais graves. Recentemente, a cabeceira da ponte sofreu um afundamento, situação semelhante à ocorrida próximo ao Colina Park, onde uma ponte cedeu no ano passado. Na ocasião, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realizou apenas um serviço de aterro e asfaltamento na parte superior, sem dar atenção à estrutura inferior, que continua cedendo.
De acordo com relatos e imagens registradas por moradores e usuários da via, a estrutura da ponte está visivelmente comprometida. Após o aterro realizado pelo DNIT, observa-se que a ponte voltou a afundar, atingindo um nível preocupante. A situação gera insegurança para quem trafega pelo local, especialmente considerando o aumento do fluxo de veículos na
O caso da ponte próxima ao Colina Park, que cedeu em 2024, serve como um alerta para a situação atual. Naquela ocasião, a solução adotada pelo DNIT foi considerada paliativa, já que apenas a superfície foi reparada, enquanto a estrutura de sustentação foi negligenciada. Agora, a ponte entre Santa Inês e Santa Luzia enfrenta o mesmo problema: o afundamento contínuo indica que a base da estrutura está cedendo, o que pode levar a um colapso total se não for realizada uma intervenção adequada.
Moradores da região têm manifestado preocupação com a segurança e cobrado uma ação mais efetiva por parte dos órgãos responsáveis. "É uma situação que se repete. Eles fazem um remendo, mas não resolvem o problema de verdade. A gente fica com medo de passar ali, principalmente em dias de chuva, quando o risco é maior", relata um morador de Santa Luzia.
A ponte é uma via importante para o escoamento de produção agrícola, transporte de mercadorias e deslocamento diário de moradores. O afundamento contínuo da estrutura pode não apenas interromper o tráfego, mas também colocar vidas em risco. Além disso, o período de chuvas intensifica a preocupação, já que a instabilidade do solo e a pressão da água podem acelerar o processo de deterioração.
Especialistas em infraestrutura alertam que intervenções superficiais, como aterro e asfaltamento, não são suficientes para resolver problemas estruturais. É necessário realizar uma avaliação técnica detalhada da ponte, incluindo a fundação e os pilares de sustentação, para identificar as causas do afundamento e propor soluções
A população local espera que o DNIT e outros órgãos competentes tomem providências urgentes para garantir a segurança da ponte. A negligência com a estrutura inferior, como ocorreu no caso do Colina Park, não pode se repetir. É fundamental que sejam realizadas obras de reforço e manutenção adequadas, evitando acidentes e garantindo a fluidez do tráfego na BR-222.
Enquanto isso, os moradores seguem em alerta, monitorando a situação e cobrando transparência nas ações do poder público. A ponte entre Santa Inês e Santa Luzia é mais um exemplo da necessidade de investimentos em infraestrutura de qualidade, especialmente em regiões onde o transporte rodoviário é vital para a economia e o dia a dia da população.
A situação da ponte na BR-222 é um alerta para a importância da manutenção preventiva e corretiva em obras de infraestrutura. Soluções paliativas podem até resolver o problema temporariamente, mas sem uma intervenção adequada, o risco de colapso permanece. A população espera que, desta vez, as autoridades responsáveis priorizem a segurança e a durabilidade da estrutura, evitando que novos acidentes ocorram.