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Nos últimos dias, um comentário polêmico repercutiu intensamente nos grupos de WhatsApp de Chapadinha, especialmente no grupo do Foguinho Mídia Influence. O fato envolveu um blogueiro local, conhecido por sua postura agressiva e defesa ferrenha do prefeito Tanios. O episódio, que deveria ser tratado como um alerta sobre os limites da liberdade de expressão, acabou se tornando um exemplo claro de como o discurso de ódio e a falta de respeito têm corroído o debate público na cidade.
O blogueiro, identificado como "Manhoso", dirigiu palavras ofensivas a uma idosa, referindo-se a ela e a outros críticos da administração municipal como "urubus". Em sua fala, ele afirmou que "se esses urubus querem peixe, que vão comprar, porque o prefeito não tem obrigação de dar peixe pra ninguém". Além disso, reforçou sua postura agressiva ao declarar que não retiraria o comentário, deixando claro que não se importa com o impacto de suas palavras.
O que chama atenção nesse caso não é apenas a falta de respeito com uma pessoa idosa, mas a naturalização desse tipo de discurso no ambiente digital. O blogueiro, que se coloca como defensor do prefeito "de unhas e dentes", parece acreditar que sua posição política lhe dá o direito de desumanizar e insultar aqueles que pensam diferente. Essa atitude reflete uma triste realidade: a banalização do ódio e a perda da capacidade de diálogo.
É importante destacar que o empresário Victor, também presente no grupo, tentou intervir e chamar atenção para o desrespeito. No entanto, a postura do blogueiro "Manhoso" demonstra que, para alguns, a defesa de interesses políticos justifica qualquer tipo de ataque, mesmo que isso signifique ferir a dignidade alheia.
Esse episódio levanta questões importantes sobre o papel das redes sociais e dos influenciadores digitais na construção do debate público. Em um momento em que a polarização política parece dominar todas as esferas da sociedade, é fundamental refletir sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade de quem ocupa espaços de influência. Afinal, até que ponto a defesa de uma causa ou figura política justifica a disseminação de ódio e a desumanização do outro?