INVESTIGAÇÃO: Polícia Federal diz que Jeferson Carneiro recebeu R$ 57 milhões do Fundeb e de emendas parlamentares

 

Nome do empresário e da sua empresa, JR CONSTRUTORA E SERVIÇOS LTDA, surgiu para a Polícia Federal após prisão de duas pessoas que tinham acabado de sacar R$ 250 mil reais da conta bancária de uma empresa de fachada.

O Relatório de Diligência nº 2025.0105977, assinado pelo Delegado de Polícia Federal, Ellison Cocino Correia, mostra uma investigação da Polícia Federal no qual aparece o nome do empresário Jeferson Mesquita Carneiro (foto) e da sua empresa, JR CONSTRUTORA E SERVIÇOS LTDA, registrada na Avenida Raimundo Barros, nº 06, Quadra 66, Serra Dourada, Lago da Pedra -MA.

Conforme apuração do Blog do Domingos Costa, no dia 26 de setembro de 2025, após análise e apuração da suspeita de crimes de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro que estariam em curso na cidade de São Luís, agentes da PF fizeram “tocaia” na Agência do Banco do Brasil da Avenida Daniel de La Touche, bairro do Parque Shalom e prenderam dois homens: Alisson Mateus Frazão Araújo e Renan Bernardo Araújo, conhecido como “Lorde”. Com eles, a Federal encontrou R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) em espécie que tinha acabado de ser sacado.

De acordo com a Polícia Federal, “Lorde”, é proprietário de sete empresas de fachada, todas elas constituídas durante o período de 2023 a 2025.

A Polícia Federal aponta que o dinheiro apreendido com a dupla saiu da conta da empresa JNUNES ALIMENTOS LTDA, cujo sócio é Alisson Mateus Frazão Araújo. A empresa foi constituída em 12 agosto 2025, ou seja, há pouco mais de um mês da apreensão.

Para a PF, a empresa J Nunes Alimentos Ltda é apenas de fachada e foi criada para recebimento de recursos de outros fornecedores que possuem esse tipo de contrato com entes públicos.

A dupla de “sacadores” usou uma caminhonete branca e estava entrando e saindo da instituição bancária portando mochilas. A PF diz que eles fizeram transações financeiras de natureza aparentemente espúria, inclusive com provisionamento de saques no valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), de forma fracionada em R$ 500 mil por saque, durante o período de 22 a 25 de setembro, da seguinte forma: dia 22/09 – R$ 500.000,00; dia 23/09 – R$ 500.000,00; dia 24/09 – R$ 500.000,00; e dia 25/09 – R$ 500.000,00.

– Jeferson Carneiro e a empresa “JNUNES ALIMENTOS LTDA”

Conforme Relatório de Inteligência Financeira da Polícia Federal, uma das empresas que transferiu dinheiro para a empresa de fachada “JNUNES ALIMENTOS LTDA” foi exatamente a JR CONSTRUTORA E SERVIÇOS LTDA, cujo dono é Jeferson Carneiro.

Em seu relatório, o delegado Ellison Cocino Correia diz que apesar de seu breve período de existência, a empresa “JNUNES ALIMENTOS LTDA” movimentou no período de apenas 15 dias – 14 agosto de 2025 e 01 setembro de 2025 -, o montante de R$3.295.742,00 (três milhões duzentos e noventa e cinco mil setecentos e quarenta e dois reais). Desse total, o valor de R$ 320.623,14 foi transferido pela empresa de Jeferson Mesquita Carneiro por razões que ainda estão sendo investigadas.

– Recursos do Fundeb 

No Relatório, a PF faz questão de deixar claro que empresa JR CONSTRUTORA E SERVIÇOS LTDA recebeu recursos de origem federal: contrato nº 002/2025 no valor de R$5.773.064,13 firmado com Caxias/MA e financiado pelo FUNDEB e contrato 285/2024 no valor de R$7.109.122,36, firmado com Cururupu/MA e financiado pelo FUNDEB.

“Sobre a empresa JR Construtora e Serviços Ltda. (CNPJ 29.403.541/0001-42), foram identificados um total de R$ 56.931.756,24, localizados em múltiplos municípios, principalmente no Maranhão (MA), com um registro no Pará (PA) e outro no Piauí (PI). Nota-se que a empresa possui forte capilaridade no estado do Maranhão, atuando principalmente com recursos da educação (FUNDEB), mas também com expressiva participação nas áreas de saúde e via emendas parlamentares. Observa-se um crescimento substancial no volume de recursos de 2022 para os anos seguintes”, diz o delegado.

A empresa JR CONSTRUTORA E SERVIÇOS LTDA, de Jeferson Mesquita Carneiro, possui contratos com dezenas de prefeituras maranhenses…



Reviravolta em Confusão: Vereadora Neuriane da Hora Afirma Ter Sido Vítima de Agressão Brutal e Nega Acusações

 

São Luís – A noite de quinta-feira (02) foi marcada por um episódio de violência e acusações que envolveu a vereadora de Bacuri, Neuriane da Hora, e o prefeito de Apicum-Açu, Jarder ‘Jadeco’ Cláudio, em um conhecido bar da capital maranhense. Em contato com a equipe do Blog Metrópoles, a vereadora relatou ter sido a verdadeira vítima de uma agressão brutal, contradizendo a versão apresentada em um boletim de ocorrência registrado contra ela.

Segundo o relato da vereadora Neuriane, ela estava em uma mesa com amigas quando foi abordada de forma inadequada pelo prefeito Jadeco, que, segundo ela, apresentava sinais de embriaguez. Ele teria agarrado seu braço com força, o que a fez reagir imediatamente, afastando-o e questionando sua atitude.

A partir desse momento, a mulher que acompanhava o prefeito teria iniciado uma série de provocações e ofensas verbais. A situação escalou para uma agressão física brutal no estacionamento do local. A vereadora afirma que foi atacada pela mulher, resultando em lesões comprovadas: sua mão ficou torcida, o rosto com marcas de unhas e um hematoma se formou em seu olho. Ela relata que nunca se envolveu em uma briga em sua vida e que foi pega de surpresa pela violência.

Como vítima da situação, Neuriane da Hora se dirigiu imediatamente à delegacia para registrar o ocorrido e, em seguida, ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar o exame de corpo de delito, procedimento padrão para vítimas de agressão física.

Um fato que reforça a defesa da vereadora é que, segundo ela, a própria esposa do prefeito Jadeco teria entrado em contato, solidarizando-se e afirmando que Neuriane também seria uma vítima na situação, isentando-a de qualquer envolvimento indevido.

A Versão Conflitante no Boletim de Ocorrência

Em contraponto, a mulher que acompanhava o prefeito registrou um boletim de ocorrência acusando a vereadora de ser a agressora e de ter roubado seus pertences. Esta versão, que descreve Neuriane como a autora da confusão, é veementemente negada pela parlamentar, que se diz chocada com a inversão dos fatos.

Com duas narrativas antagônicas, o caso agora segue para apuração policial, que irá determinar a veracidade dos fatos. A vereadora Neuriane da Hora reafirma ser a verdadeira vítima, aguarda que a justiça seja feita e que os laudos médicos comprovem a violência que sofreu.

O Blog Metrópoles continuará acompanhando os desdobramentos do caso.


Título: Merenda Escolar em São Domingos do Maranhão vira alvo de polêmica e revolta popular







Denúncias de desabastecimento prolongado e a proibição de alimentos enviados pelos pais colocam a gestão do prefeito Kleber Tratorzão no centro de uma crise.


Uma grave situação envolvendo a merenda escolar está causando indignação entre pais, moradores e a comunidade escolar do município de São Domingos do Maranhão. Denúncias de que a merenda fornecida pela prefeitura dura apenas uma semana, seguida de um período de mais de um mês sem qualquer alimentação fornecida nas escolas, têm se espalhado pela cidade, gerando uma crise de gestão e questionamentos sobre a administração do prefeito Kleber Tratorzão.


De acordo com relatos de pais e responsáveis, a merenda enviada pelo poder público é insuficiente e sua distribuição é extremamente irregular. O ciclo, segundo as denúncias, é sempre o mesmo: a merenda chega para durar, em média, apenas seis dias. Após esse período, as escolas ficam completamente desabastacidas, e os estudantes passam mais de 30 dias sem receber nenhum tipo de alimentação.




Diante do vácuo deixado pelo poder público, a solução encontrada pelas famílias foi assumir a responsabilidade. "Nós, pais, estamos comprando a merenda dos nossos filhos. É um custo a mais que não deveríamos ter, mas não podemos deixar nossas crianças com fome na escola", desabafa uma mãe que preferiu não se identificar.


O Ápice da Revolta: A Proibição da Merenda dos Pais


Se a falta de merenda já era motivo de grande frustração, uma nova medida adotada por algumas unidades de ensino elevou a revolta a outro patamar. Segundo os áudios que circularam por aplicativos de mensagem na manhã de hoje, as escolas estariam proibindo os alunos de consumir os alimentos enviados de casa.


Essa informação, se confirmada, é vista pela população como um absurdo e um desrespeito. "É inacreditável. A prefeitura não fornece a merenda e ainda impede que os pais garantam o alimento dos seus próprios filhos dentro da escola. O que devemos fazer? Deixar que passem fome?", questiona um morador indignado.


Críticas à Gestão e Relembrando o Passado


A insatisfação não se limita à merenda. Os áudios que viralizaram dão voz a um sentimento generalizado de descontentamento com a atual gestão. Em um dos registros, um morador do Povoado Centrão faz uma crítica direta ao prefeito Kleber Tratorzão: "Ele só foi bom e trabalhou pela população no seu primeiro mandato. Esse mandato agora está igual ao último, que até os funcionários ele saiu devendo".


A menção a problemas salariais do mandato passado reacende a desconfiança da população sobre a saúde financeira do município e a prioridade dada às áreas essenciais, como a Educação.


Denúncias sobre a Merenda Escolar em São Domingos do Maranhão levantam questionamentos sobre transparência e qualidade


A merenda escolar do município de São Domingos do Maranhão, gerido pelo prefeito Kleber Tratorzão, está sob investigação e gerando polêmica. Documentos de licitação obtidos revelam um contrato de alto valor para o fornecimento de alimentos, mas denúncias de pais e alunos indicam que a qualidade da alimentação servida nas escolas não corresponde aos valores empenhados.

O contrato, com a empresa R. M. S. Distribuidora Ltda., prevê um valor total de R$ 1.778.350,40para o fornecimento de materiais para o preparo da merenda escolar em 2025. Até o momento, já foram empenhados (e liquidados) R$ 1.405.092,95, o que representa uma quantia significativa já gasta em pouco mais de seis meses de contrato.

Apesar do montante milionário, pais e a comunidade escolar têm questionado a qualidade dos alimentos. Relatos indicam que a merenda não tem a variedade nutricional esperada, levando a suspeitas sobre a gestão dos recursos públicos. A falta de transparência da prefeitura e da Secretaria de Educação em esclarecer os fatos agrava a situação, deixando a população sem respostas sobre como o dinheiro está sendo gasto.

A aparente falta de coerência entre o valor contratado e a qualidade da merenda levanta preocupações sérias sobre o uso de verbas públicas destinadas à alimentação escolar. A situação exige uma investigação aprofundada para garantir que os recursos do município sejam aplicados de forma correta, assegurando que as crianças de São Domingos do Maranhão recebam uma alimentação nutritiva e de qualidade.


Assembleia Legislativa recorre ao STF contra decisão de Flávio Dino e reforça defesa da celeridade processual*




A Procuradoria da Assembleia Legislativa do Maranhão ingressou, nesta quarta-feira (3), com Agravo Regimental a fim de reformar a decisão monocrática proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, no âmbito das Ações Direta de Inconstitucionalidade n⁰ 7603, 7605 e 7780, que tratam da composição do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). Na prática, o recurso pede a revisão do despacho que determinou o desmembramento de petições e o envio de documentos à Polícia Federal. Também requer que o processo seja levado ao plenário do STF para julgamento das medidas cautelares e dos agravos pendentes. 


Entre os pontos destacados na petição, a Alema reforça que, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o governador Carlos Brandão (PSB), até porque o procedimento acarretaria demora ainda maior na apreciação da ADI e por não ser a instância correta para julgamento de autoridade com foro privilegiado. “A Assembleia, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, conforme já amplamente demonstrado nos autos, por meio de recurso próprio ainda pendente de apreciação por esta Suprema Corte”, destaca o documento.


A Assembleia também expressa que trabalha, desde o princípio, pela celeridade no julgamento da ação. “É, portanto, absolutamente descabida e ofensiva à institucionalidade a tentativa de imputar ao Legislativo estadual qualquer conduta procrastinatória. Se há, no curso do processo, iniciativas que atentam contra a boa-fé processual e buscam obstruir o regular exercício da jurisdição constitucional, estas não têm origem no Parlamento maranhense, mas na atuação de terceiros que, sem legitimidade adequada, procuram transformar a Suprema Corte em arena”.


Ressalta, ainda, que as medidas cautelares anteriormente deferidas nas ADIs n⁰ 7603, 7605 e 7780, todas sobre a escolha de conselheiro para o TCE-MA,  permanecem pendentes de apreciação pelo plenário do STF. 


“Tal ausência deliberativa, por mais que derivada da dinâmica própria do processo, não pode ser perpetuada diante das graves repercussões institucionais envolvidas, especialmente quando se constata, como no caso concreto, que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão permanece desfalcado de dois membros efetivos, situação que fragiliza sua capacidade funcional e compromete o desempenho de sua missão constitucional de fiscalização e controle externo da Administração Pública”, reitera.


A Procuradoria da Assembleia Legislativa do Maranhão ingressou, nesta quarta-feira (3), com Agravo Regimental a fim de reformar a decisão monocrática proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, no âmbito das Ações Direta de Inconstitucionalidade n⁰ 7603, 7605 e 7780, que tratam da composição do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). Na prática, o recurso pede a revisão do despacho que determinou o desmembramento de petições e o envio de documentos à Polícia Federal. Também requer que o processo seja levado ao plenário do STF para julgamento das medidas cautelares e dos agravos pendentes. 


Entre os pontos destacados na petição, a Alema reforça que, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o governador Carlos Brandão (PSB), até porque o procedimento acarretaria demora ainda maior na apreciação da ADI e por não ser a instância correta para julgamento de autoridade com foro privilegiado. “A Assembleia, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, conforme já amplamente demonstrado nos autos, por meio de recurso próprio ainda pendente de apreciação por esta Suprema Corte”, destaca o documento.


A Assembleia também expressa que trabalha, desde o princípio, pela celeridade no julgamento da ação. “É, portanto, absolutamente descabida e ofensiva à institucionalidade a tentativa de imputar ao Legislativo estadual qualquer conduta procrastinatória. Se há, no curso do processo, iniciativas que atentam contra a boa-fé processual e buscam obstruir o regular exercício da jurisdição constitucional, estas não têm origem no Parlamento maranhense, mas na atuação de terceiros que, sem legitimidade adequada, procuram transformar a Suprema Corte em arena”.


Ressalta, ainda, que as medidas cautelares anteriormente deferidas nas ADIs n⁰ 7603, 7605 e 7780, todas sobre a escolha de conselheiro para o TCE-MA,  permanecem pendentes de apreciação pelo plenário do STF. 


“Tal ausência deliberativa, por mais que derivada da dinâmica própria do processo, não pode ser perpetuada diante das graves repercussões institucionais envolvidas, especialmente quando se constata, como no caso concreto, que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão permanece desfalcado de dois membros efetivos, situação que fragiliza sua capacidade funcional e compromete o desempenho de sua missão constitucional de fiscalização e controle externo da Administração Pública”, reitera.